26 de set. de 2012

Gaúcho é classificado para o The Voice Brasil

O primeiro episódio do The Voice Brasil, no domingo passado, apresentou ao país um gaúcho de 19 anos que arrasou no palco. Gabriel Levan, de Porto Alegre, cantou com a alma Come Together, dos Beatles, e conquistou o seu espaço entre as feras que se apresentaram na atração global, entrando para a equipe de Lulu Santos.
Foto: Reprodução

Diário Gaúcho - No The Voice, você era um dos candidatos mais jovens, mas já mostrou talento vocal e domínio de palco...

Gabriel Levan - Sempre tive muita intimidade com o palco. Desde pequeno, cantava em apresentações e em festivais organizados pelo meu colégio (Ipa, onde estudou dos seis aos 11 anos). Em 2009, montei com alguns amigos uma banda de rock clássico internacional, a Fantoches. Com ela, eu exercito a prática de palco até hoje. O palco sempre foi meu amigo, e eu me sinto muito à vontade nele. O que me tirou o nervosismo no dia das gravações foram os momentos nos quais estava lá em cima. Atualmente, levo a banda e o coral da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), na qual curso o terceiro ano de Psicologia.

Diário - Como você avalia que será o trabalho com Lulu Santos? Ele era a sua escolha como preparador desde o início?

Gabriel - Cheguei no The Voice com uma decisão em mente. Não foi fácil, mas o artista que mais admiro entre os quatro (Lulu, Claudia Leitte, Daniel e Carlinhos Brown) e com o qual mais possuo afinidade musical é o Lulu. Espero ansiosamente trabalhar com ele, pois é um gênio na letra, na composição e na execução. Quero conseguir absorver os ensinamentos que o Lulu tem para dar e gostaria de impressioná-lo cada vez mais, pois tenho muito mais voz além do que apresentei nas audições às cegas. Desejo ter a chance de mostrar para ele e para o Brasil o que posso fazer.

Diário - Quais serão os seus desafios e as suas dificuldades na competição?

Gabriel - O meu principal desafio vai ser conseguir encontrar músicas em português que explorem a minha voz completamente. Eu sinto que tenho esse espírito da música brasileira enraizado como um ouvinte, mas, talvez, nem tanto como intérprete. Conto com a compreensão do Lulu de escolher um som legal para mim e trabalharei com afinco para contornar essa falta de afinidade minha com a nossa língua. Nervosismo também pode vir a ser um problema.

Diário - Como está sendo a repercussão do programa e quais são seus objetivos profissionais?

Gabriel - A repercussão está absurdamente linda. Gente que eu não conheço dizendo que chorou vendo a apresentação. Espero que o The Voice Brasil proporcione a possibilidade de eu construir uma carreira a partir do canto.

Fonte: Diário Gaúcho

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