Foto: Alexandre Teixeira |
Segundo Luiz Fernando Duarte Simoni, leiloeiro do Rematão, destacam-se a presença de raças produtoras de lã, cordeiros com cruzamento industrial e rebanhos de reprodutores. Dentre os lotes oferecidos, destacam-se os de pequenos produtores. Simoni ressalta também a participação de compradores de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, além dos compradores gaúchos. Conforme o leiloeiro, o preço de cada animal deve superar os números registrados na última edição da Feovelha entre 15% e 20%. A previsão é que o evento se estenda até as 22h.
Simoni lembra ainda que programas de incentivo do Governo Estadual tem impulsionado a ovinocultura através da abertura de novas linhas de crédito para os produtores. A intenção do Governo com estas políticas para o setor é aumentar o rebanho ovino no território gaúcho. Para isso, Simoni, que é ovinocultor há mais de 40 anos, aconselha os criadores a direcionar a produção para o fornecimento de carne ou lã.
Estiagem
Sobre o impacto da estiagem na produção de ovinos, Simoni afirma que é mito o fato de que os ovinos sofrem menos com a seca. A estiagem beneficia para uma menor incidência de verminose nos rebanhos, porém, “as ovelhas gostam de comida de qualidade e em grande quantidade. A seca influencia na pesagem dos animais, desde a amamentação até o engorde de cordeiros para os remates”, argumenta. Segundo Simoni, o custo para vacinar um rebanho é baixo para afirmar que a seca é uma vantagem na produção de ovinos.
Texto:Calvin Da Cas Furtado
Fonte: www.feovelha.com.br
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