O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admitiu que o fraco desempenho no Ensino médio "é um imenso desafio" para o ministério. Segundo ele, os problemas são conhecidos e o governo prepara ações para enfrentá-los. "Um fator claro é a estrutura curricular, muito extensa", disse. Outro fator é o número elevado de estudantes de EM matriculados do Ensino noturno. "O rendimento já é comprometido porque muitos desses Alunos trabalham e, com tantas disciplinas, ficam desestimulados", afirmou.
Enquanto o Ensino médio sofreu queda, o Fundamental apresentou melhora no desempenho. No entanto, nos anos iniciais do Ensino fundamental (EF), somente o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro não superaram as metas. Enquanto Minas Gerais - que lidera o ranking nesta etapa de Ensino atingiu Ideb de 5,9, para uma meta de 5,5 -, no RS o índice de 4,9 em 2009, chegou a 5,1 em 2011, exatamente o valor proposto pelo Ministério.
No anos finais do EF, o Estado manteve o mesmo índice de 2009, de 4,1, não alcançado a meta estipulada de 4,3. Em 2005, o Ideb havia sido de 3,8 e passado para 3,9 em 2007. Ainda este ano, deve ocorrer a mudança no currículo das séries finais (sétima à nona) do Ensino fundamental. Com relação a esta etapa, Aloizio Mercadante exaltou "os grandes avanços" nos anos iniciais do Ensino fundamental e "os bons resultados" nos anos finais. "Hoje é um dia de celebração para a Educação Brasileira", declarou o ministro.
Índices no País
No país, a nota das séries iniciais do Ensino fundamental foi 5 e superando a meta estabelecida, que era 4,6 para 2011.
O objetivo é atingir nota 6 para as séries iniciais até 2022.
No Ensino médio, a média ficou em 3,7 no país, avançando apenas 0,1 em relação a 2009.
Na rede privada, ficou em 5,7.
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