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Nesta quarta-feira, às 11h, ocorreu o lançamento da campanha pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
A novidade será na segunda fase da vacina, quando ocorre a campanha nacional de multivacinação. Em agosto, todas as crianças até 5 anos incompletos devem voltar aos postos levando o cartão de vacinação. O documento será avaliado para que a criança receba as doses de qualquer vacina que estiver em atraso.
Outra mudança no combate à pólio é a vacina injetável com vírus inativado. Já usada em outros países que erradicaram a doença, a nova vacina será aplicada a partir do segundo semestre nas crianças que estiverem começando o calendário básico de vacinação. As doses devem ser aplicadas aos 2 e aos 4 meses de idade.
De acordo com a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), os países das Américas devem continuar aplicando a vacina oral com o vírus atenuado, até que ocorra a eliminação mundial da poliomielite. A doença é considerada erradicada no País desde o início dos anos 1990. O último caso registrado no Brasil foi em 1989 e, no continente americano, em 1991, no Peru. Em 1994, a Opas certificou a erradicação da pólio na região.
O vírus da doença ainda circula em 25 países da África e do Sudeste asiático, com os últimos surtos registrados, até 2009, na Nigéria, no Congo, em Myanmar, no Niger, Camboja e na Indonésia, segundo dados do Ministério da Saúde. A poliomielite é considerada endêmica na Nigéria, Índia, no Paquistão e Afeganistão.
Fonte: Terra
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